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Diário de Tokala - A Desolação

  • Clarinha
  • 13 de abr. de 2018
  • 3 min de leitura

Pela Mãe Terra! Echeyaki havia se recuperado completamente. Assim que avistei o leão, ele veio correndo na minha direção. Parecia tão feliz em me ver quanto eu fiquei ao vê-lo bem e com saúde.


O druida me avisou que o estado dele era muito grave, mas ele tinha garra e queria viver. Bastou apenas isso para que os poderes de cura fizessem o efeito necessário no animal e aparentemente ele já estava completamente recuperado um dia antes da minha vinda.


Agradeci imensamente o auxílio e o abrigo que a Encruzilhada havia me oferecido uma vez mais e parti com minhas feras companheiras para mais uma missão. Fui conhecer o Penhasco do Trovão e lá avistei no mural de missões que um grupo de elfos estava requisitando ajuda na Desolação.



Já fazia alguns dias que eu estava no meio da Desolação tentando realizar uma missão para vingar o elfo sangrento pesquisador que fora assassinado pela aliança, e precisava praticamente destruir a base deles no Posto de Nijel.


Acontece que eu estava tendo certa dificuldade para conseguir e foi aí que ele entrou em cena. Quando eu estava quase morrendo, um senhor de longos cabelos loiros e olhinhos verde brilhantes apareceu (olhinhos não, olhinho - ele usava um tapa-olho no outro). Caçador também, para a minha alegria.


Preciso dizer... ele era tão fofinho, pequenininho e todo ajeitadinho, de armadura combinando, dava vontade de diminuir ele e colocar numa gaiolinha. Aii... pela Mãe Terra, não acredito que estou escrevendo isso... voltando....


Logo de cara deu pra perceber que era bem mais experiente do que eu, mas parece que foi só ele aparecer para eu conseguir realizar a missão sozinha! A verdade é que eu não encontrava o ponto certo nas Ruínas de Nijel para invocar o tornado que destruiria o posto.


Enfim, ele se ofereceu para ajudar, mas a essa altura eu já estava no topo do tornado mirando os guardas e vingando nosso aliado caído. Assim que terminei o próprio tornado me levou até o local de encontro onde deveria reportar a missão completada e receber minha recompensa.


O pobre elfo sangrento ficou sem saber o que tinha acontecido, mas ele seguiu o tornado com os olhos e acabamos nos encontrando novamente. Ele foi muito prestativo e educado comigo. Quando eu ainda estava em Alta Montanha, eu não tive a oportunidade de ter muito contato com os que por lá passavam, afinal, tínhamos a Legião para derrotar, mas agora vejo o quão bem estou sendo recebida pela Horda e estou cada vez mais me sentindo em casa.


Ele perguntou se poderia me ajudar em mais alguma coisa e corri para pensar em algo, afinal ele tinha ido até lá e eu completei a missão sozinha. Pois bem, sabia que estava anoitecendo e eu não poderia ficar no meio da Desolação sem nem conhecer direito aquela região. Questionei então se ele saberia me indicar onde ficava a estalagem mais próxima.


"Claro, posso leva-la até lá no meu foguete.". Fiquei maravilhada com a engenhoca que possuía dois lugares e até comentei que era mesmo um foguetão. Subi no veículo logo depois do elfo, mas algo que ele me disse em seguida me fez ficar pensativa. "Você não devia subir no foguete de qualquer um assim...". Não entendi bem o que ele queria dizer, mas sei lá né. Ele estava me ajudando e é um elfo sangrento, e elfos sangrentos são membros da Horda, não vi qualquer problema em aceitar ajuda.


Depois de poucos minutos (que diferença um veículo voador faz, né?) chegamos nas Terras Virgens Cenarianas e mais uma vez me deparei com membros da Aliança, mas que segundo o elfo (Caaesh o nome dele, esqueci de dizer), não apresentavam risco.


(Alias... para tudo! Preciso fazer essa pausa aqui. Eu to ficando bem confusa com tudo isso. Quando cheguei em Orgrimmar abracei o que é ser um membro da Horda e estou tentando honra-la desde então. Aprendi que elfos noturnos, humanos, anões, gnomos, draeneis, worgens, alguns pandarens, e agora elfos do caos e draeneis forjados na luz são membros da aliança e, portanto, meus inimigos agora, mas em diversos locais estou trombando com pessoas dessas raças e que não necessariamente pertencem à Aliança ou apresentem riscos. Por isso eu havia adotava a filosofia de "atire primeiro, pergunte depois", mas talvez seja melhor perguntar primeiro.)


Ok, desabafei... voltando...


Agradeci a Caaesh a carona e logo me instalei no quarto oferecido pela elfa noturna. Só então percebi como estava cansada e era melhor dormir, porque o dia seguinte seria mais pesado ainda. Caaesh então me passou a caixa postal dele e saiu dizendo que ia procurar um lugar para comer. Achei bem legal isso, assim poderia solicitar ajuda novamente se fosse preciso.


A estalagem era simples e não possuiam quartos separados, apenas algumas camas, mas para quem passou mais da metade da vida acampando, aquilo era um conforto irrecusável. Bastava apenas uma boa noite de sono e cedo no dia seguinte... lá estava eu, pronta para enfrentar a Desolação.

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